Todos os palestrantes do Raras Com Ciência participaram de forma totalmente voluntária.
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O Pulmão precisa comportar o sangue que circula no corpo todo, para que ele possa ser oxigenado e retornar ao coração, para voltar a circular no corpo. Porém a artéria pulmonar por onde o sangue circula é bem mais fina que as artérias que vão até o coração, por exemplo. As artérias do corpo possuem paredes espessas para terem condições de funcionarem sob alta pressão, já que precisam enviar sangue para todas as partes do corpo, inclusive as periféricas como o cérebro, as mãos e pés. Já as artérias do pulmão não requerem serem espessas, pois estão bem próximas do coração e por isso trabalham com baixa pressão.
No final do século 19, o médico alemão Enerst V. Romberg descreveu dois casos de pacientes que morreram de insuficiência cardíaca, e ao analisar o pulmão desses pacientes, ele verificou que a artéria pulmonar dessas pessoas eram diferentes das artérias pulmonares dos demais pacientes. Ou seja, as artérias pulmonares de ambos pacientes possuíam paredes muito grossas e rígidas e um estreito canal por onde o sangue circulava. Esses casos o levaram a escrever um trabalho em 1891 denominado “Sobre a Esclerose da Artéria Pulmonar”.
Essa condição, detectada pelo Dr Enerst foi chamada mais tarde de Pressão Arterial Pulmonar, devido a pressão estar elevada nas artérias pulmonares, e esse quadro pode causar insuficiência cardíaca. (continua no vídeo).
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